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Aos 21 anos, um jovem já deve, no
mínimo, ter decidido o que quer pra sua vida. Alguns nessa idade já estão
terminando a faculdade, outros entrando, outros tentando entrar, mas o fato é
que todos querem “ganhar suas vidas”, tornarem mais certo e estável o seu
futuro.
Eu, apesar de estar concluindo um
curso que amo, me preparando para uma profissão que quero exercer, mesmo assim,
sinto além de uma vocação, um chamado para renunciar à minha vida pra que outras
possam viver; deixar de sonhar os meus sonhos, pra orar pelos sonhos de outros;
deixar de me preocupar com minhas ansiedades pra dividir, com outros, as suas
ansiedades; deixar as ovelhas no aprisco, pra ir à procura de uma que se
perdeu.
Talvez esse seja um plano incomum
entre pessoas da minha idade, talvez alguém pense que eu deva tentar ganhar
muito dinheiro, ter uma profissão de alto prestígio social, talvez alguém diga
que é loucura; todavia, meu desejo é acordar todas as manhãs para o Senhor, se
em fartura ou escassez, se em meio à riqueza ou a pobreza, se em tempos de paz
ou de guerra; meu desejo é ir ao encontro dos que se perdem, resgatar os que já
estão perdidos. Se eu viver, quero que seja para o Senhor, para a vocação que
Ele me designou.
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