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Não sei se pelo fato de meu pai
haver falecido quando eu tinha 5 anos de idade, mas cresci extremamente
dependente de minha mãe. Ontem mesmo ela me dizia acerca de sua preocupação
comigo, no futuro, em virtude dessa dependência. Esse meu modo de ser me faz
estranhar o comportamento de filhos autossuficientes, que pensam, que decidem,
que buscam, que tudo fazem sem o apoio paterno. Coincidência ou não, no último
caso, quando já não pode agir sozinho esse tipo de filho procura o pai como
última porta de escape.
Aconteceu parecido com o filho
pródigo, seu sentimento egoísta o afastou de seu pai, ele achava que poderia
administrar sua herança sozinho, mas ao contrário, gastou tudo o que tinha da
maneira mais irresponsável possível. Depois de chegar, literalmente, à lama,
como porta de escape, decide procurar o pai.
Isso me leva a pensar no nosso
relacionamento com o Pai do Céu. Muitos filhos têm sido autossuficientes em
relação a Deus, trilham os seus próprios caminhos, sonham os seus próprios
sonhos e sequer se importam em saber o que Deus pensa a respeito. Em quase
todos os casos voltam a Deus, se perguntando onde e em que erraram, outros
tentam aliviar o peso da culpa lançando-a sobre o Pai, é a autossuficiência que
gera aqueles que chamam apenas nos piores dias.
Temos um Pai a quem podemos
confiar o nosso caminho. Por que trilhá-lo sozinho?
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