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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Filhos autossuficientes, clamor na necessidade



                                           Imagem do Google
                                           
Não sei se pelo fato de meu pai haver falecido quando eu tinha 5 anos de idade, mas cresci extremamente dependente de minha mãe. Ontem mesmo ela me dizia acerca de sua preocupação comigo, no futuro, em virtude dessa dependência. Esse meu modo de ser me faz estranhar o comportamento de filhos autossuficientes, que pensam, que decidem, que buscam, que tudo fazem sem o apoio paterno. Coincidência ou não, no último caso, quando já não pode agir sozinho esse tipo de filho procura o pai como última porta de escape.
Aconteceu parecido com o filho pródigo, seu sentimento egoísta o afastou de seu pai, ele achava que poderia administrar sua herança sozinho, mas ao contrário, gastou tudo o que tinha da maneira mais irresponsável possível. Depois de chegar, literalmente, à lama, como porta de escape, decide procurar o pai.
Isso me leva a pensar no nosso relacionamento com o Pai do Céu. Muitos filhos têm sido autossuficientes em relação a Deus, trilham os seus próprios caminhos, sonham os seus próprios sonhos e sequer se importam em saber o que Deus pensa a respeito. Em quase todos os casos voltam a Deus, se perguntando onde e em que erraram, outros tentam aliviar o peso da culpa lançando-a sobre o Pai, é a autossuficiência que gera aqueles que chamam apenas nos piores dias.
Temos um Pai a quem podemos confiar o nosso caminho. Por que trilhá-lo sozinho?

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