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Entre minhas muitas folheadas me deparei, ontem, com uma conhecida obra
de Nietzsche: “O anticristo”, que também pode ser lido como “O anticristão”. O
polêmico filósofo alemão é de origem cristã, para ser preciso, nasceu em uma
família luterana e era neto de pastores protestantes.
Diante disso, imagina-se: “Nietzsche realmente conhecia o Cristianismo”.
Engana-se que pensa assim, o filósofo, provavelmente, nunca experimentou viver
com Cristo, e se experimentou, deixou-se enganar, como muitos.
Nietzsche baseia-se nas ideias de filósofos como Feuerbach, Marx
(1818-1883) e Engels (1820-1895), que defendem a ideia que não foi Deus quem
criou o homem e sim, o homem seria o criador de Deus, como um escape ou um
conforto psicológico para se ter, em um ser, todos os seus desejos, por
exemplo, imortalidade, sabedoria, onipresença, onipotência e onisciência. O
filósofo alemão defendeu ainda que "O Evangelho morreu na cruz.",
assim o único cristão seria o próprio Cristo.
O pior de tudo é que as pessoas,
assim como o tal filósofo, costumeiramente, falam e, falam muito, de coisas
sobre a qual não têm conhecimento algum. Nietzsche poderia conhecer todas as
doutrinas cristãs, as ideias de grandes teólogos, mas algo que ele,
provavelmente, nunca conheceu foi o amor de Cristo e, como já foi dito, se
experimentou deixou-se levar pelas falsas doutrinas que Judas tanto nos adverte
em sua epístola.
De acordo com as ideias desse
filósofo, o Cristianismo seria, então, uma zona de conforto para o homem. Mas
que espécie de conforto faria alguém sofrer açoites, ser lançado às feras, ser
crucificado de cabeça para baixo, ser apedrejado, sofrer prisões, naufrágios...
Nietzsche, provavelmente, nunca foi tentado, como cristão, e, assim, não sabe o
que é uma guerra dentro de si mesmo. Isso é conforto? Ou quem sabe, ele nunca
leu nem ouviu as palavras de Jesus Cristo: “Quem quiser vir após mim, negue-se a
si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Pergunto-me novamente onde está o conforto
de ser Cristão. E se o tal conforto fosse a vida eterna? Não seria incoerente ser
refém de uma “mentira” e criar esperanças para algo que “sabe-se” ser
impossível?
O problema dos preconceituosos
acerca do Cristianismo é que sempre olham para os falsos profetas e nunca veem
os que fazem a diferença e que são “sal da terra e luz do mundo”. Atesto ainda,
que muitos cristãos foram mais importantes do que o tal filósofo, que só ficou
conhecido graças às futilidades expelidas de sua boca. Além do mais, se Nietzsche
não tivesse produzido sua obra, outro teria, contudo se Jesus não se doasse em
uma cruz pela humanidade, alguém mais faria isso?
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