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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Rápidas palavras: Nietzsche e o Cristianismo



                                                          
                                                                                            Imagem do Google

Entre minhas muitas folheadas me deparei, ontem, com uma conhecida obra de Nietzsche: “O anticristo”, que também pode ser lido como “O anticristão”. O polêmico filósofo alemão é de origem cristã, para ser preciso, nasceu em uma família luterana e era neto de pastores protestantes.
Diante disso, imagina-se: “Nietzsche realmente conhecia o Cristianismo”. Engana-se que pensa assim, o filósofo, provavelmente, nunca experimentou viver com Cristo, e se experimentou, deixou-se enganar, como muitos.
Nietzsche baseia-se nas ideias de filósofos como Feuerbach, Marx (1818-1883) e Engels (1820-1895), que defendem a ideia que não foi Deus quem criou o homem e sim, o homem seria o criador de Deus, como um escape ou um conforto psicológico para se ter, em um ser, todos os seus desejos, por exemplo, imortalidade, sabedoria, onipresença, onipotência e onisciência. O filósofo alemão defendeu ainda que "O Evangelho morreu na cruz.", assim o único cristão seria o próprio Cristo.
O pior de tudo é que as pessoas, assim como o tal filósofo, costumeiramente, falam e, falam muito, de coisas sobre a qual não têm conhecimento algum. Nietzsche poderia conhecer todas as doutrinas cristãs, as ideias de grandes teólogos, mas algo que ele, provavelmente, nunca conheceu foi o amor de Cristo e, como já foi dito, se experimentou deixou-se levar pelas falsas doutrinas que Judas tanto nos adverte em sua epístola.
De acordo com as ideias desse filósofo, o Cristianismo seria, então, uma zona de conforto para o homem. Mas que espécie de conforto faria alguém sofrer açoites, ser lançado às feras, ser crucificado de cabeça para baixo, ser apedrejado, sofrer prisões, naufrágios... Nietzsche, provavelmente, nunca foi tentado, como cristão, e, assim, não sabe o que é uma guerra dentro de si mesmo. Isso é conforto? Ou quem sabe, ele nunca leu nem ouviu as palavras de Jesus Cristo: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Pergunto-me novamente onde está o conforto de ser Cristão. E se o tal conforto fosse a vida eterna? Não seria incoerente ser refém de uma “mentira” e criar esperanças para algo que “sabe-se” ser impossível?
O problema dos preconceituosos acerca do Cristianismo é que sempre olham para os falsos profetas e nunca veem os que fazem a diferença e que são “sal da terra e luz do mundo”. Atesto ainda, que muitos cristãos foram mais importantes do que o tal filósofo, que só ficou conhecido graças às futilidades expelidas de sua boca. Além do mais, se Nietzsche não tivesse produzido sua obra, outro teria, contudo se Jesus não se doasse em uma cruz pela humanidade, alguém mais faria isso?

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